Observaciones de brunoeddu

O louva-a-deus é um inseto, relativamente, grande, de cabeça triangular, tórax estreito com pronoto (parte anterior do tórax, onde se situa o primeiro par de patas) e abdômen bem desenvolvido. O tempo de vida desse inseto é, cerca de,12 meses. As fêmeas, geralmente, são maiores, mais pesadas e têm um abdômen maior do que o dos machos.

Espécie de anfíbio da família Hylidae. Apresenta ampla distribuição, ocorrendo na Bolívia, Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Os machos atingem cerca de 70±92mm e as fêmeas 90±101 mm. Arborícolas e noturnos. São frequentemente avistados em troncos e galhos. No período reprodutivo, reúnem-se em grupos e vocalizam em arbustos ou imersos em pequenos corpos d’água. Reproduzem-se durante todo o ano, após chuvas fortes, mas em maior frequência no início da época chuvosa. A desova contém cerca de 2000 ovos pretos e é depositada como uma película na superfície d’água de poças temporárias. A espécie foi registrada numa mata próxima ao fervedouro Bela Vista, São Félix do Tocantins – Tocantins.

Anfíbio da família Hylidae que pode ser encontrado tanto aqui no Brasil como em diversos países da América do Sul como Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Trinidade e Tobago. Presente em diversos habitats que vão desde florestas primárias até áreas alagadas e urbanizadas. Os machos medem em média 3,5cm enquanto as fêmeas medem cerca de 3,7cm. Fisicamente, a espécie tem a cor verde com manchinhas amarelas ou vermelhas que pintam todo seu corpo, já seu ventre possui cor diferenciada que varia entre o branco e o verde azulado, foi a primeira espécie de anfíbio fluorescente descrito. Ovos e girinos se desenvolvem na água. Eles se reproduzem em lagoas temporárias após chuvas intensas e mais frequentemente em abril-junho e outubro-novembro, nas regiões em que ocorrem. As categorias mais importantes de presas são Diptera, seguidas por Hemiptera, Homoptera e Coleoptera. Há estudos que confirmam a especialização de Boana punctata no consumo de dípteros. A espécie foi registrada numa mata próxima ao fervedouro Bela Vista, São Félix do Tocantins – Tocantins.

Espécie de tamanho grande para o gênero, de pele lisa e corpo em formato ovoide. A cabeça é grande em relação ao corpo, com formato triangular e os membros são curtos e robustos. Espécie noturna, geralmente encontrada após fortes chuvas do início da estação chuva em lagos e poços temporários ou permanentes, naturais ou artificiais formado em ambientes de campo limpo e campo sujo. Os machos vocalizam dentro dos lagos e poços, agarrados à vegetação emergente e com o corpo e a cabeça fora da água e em posição vertical. É comum encontrar a espécie utilizando ambientes alterados para reprodução. A espécie foi registrada próxima ao alojamento da Fazenda Guará, uma região de transição Cerrado-Caatinga, durante a disciplina ‘Biologia da Conservação’, ofertada pelo prof. Dr. Reuber Brandão.

A espécie ocorre em localidades de Goiás e Minas Gerais, além do Distrito Federal, sempre associada a regiões de altitude (acima de 900m), onde se reproduz em riachos temporários. O período reprodutivo dura cerca de três meses, o que caracteriza como tipo prolongado. Os ninhos são construídos em folhas de arbustos pendentes sobre a lâmina de água, onde são depositados em média 30 ovos. Os machos são territorialistas, mantendo-se nos mesmos sítios por mais de 60 dias. Pouco se conhece a respeito de sua biologia básica, incluindo dieta. A espécie foi registrada em um riacho de altitude localizado em uma área de campo limpo da fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília.

Serpente da família dos viperídeos (Squamata: Viperidae). A espécie apresenta grande variação da tonalidade numa mesma ninhada. Pode alcançar até 1,50m de comprimento, é uma das espécies de maior porte no Cerrado. Vivípara, tem uma única ninhada por ano. No início da estação chuvosa, após quatro meses de gestação, costumam nascer em média 12 a 14 filhotes. Animal terrestre com o período de atividade noturno. Alimentam-se principalmente de pequenos mamíferos, aves, lagartos, outras serpentes e anfíbios. A espécie foi registrada próxima ao alojamento da Fazenda Guará, uma região de transição Cerrado-Caatinga, durante a disciplina ‘Biologia da Conservação’, ofertada pelo prof. Dr. Reuber Brandão.

É uma espécie de perereca da família Hylidae, endémica do bioma do Cerrado, no Brasil. É a única espécie endémica de um só bioma no gênero Aplastodiscus. Sua distribuição é no estado do DF e no Goiás, na Chapada dos Veadeiros. No Goiás, no Município da Alto Paraíso, Pirenópolis, Alexânia e Silvânia. No Distrito Federal é encontrada nas Matas de Galeria da APA do Cafuringa e APA Gama-Cabeça-de-Veado. Sua coloração é verde oliva amarelada, com pequenos e esparsos cromatóforos negros no seu dorso. O tamanho do indivíduo adulto varia de 33 a 36mm. Seus girinos são desconhecidos. Encontrada em árvores e arbustos próximos ao corpo d’água. Tem atividade noturna, podendo vocalizar em alturas de 3 a 4 metros. Por se tratar de uma espécie recém-descrita, informações de sua história natural (dieta, reprodução, distribuição completa) são pouco conhecidas. O anuro foi encontrado pelo método de busca ativa, no Córrego do Buritizal – FAL/UnB, área de Mata de galeria.

Serpente da família Dipsadidae, popularmente conhecida por coral-falsa. A espécie possui dentição opistóglifa, nesse tipo de dentição a presa inoculadora de peçonha localiza-se na parte posterior do maxilar superior da serpente, entretanto, a espécie é considerada não venenosa, por não possuir peçonha nas glândulas que se localizam acima da dentição inoculadora. Tem hábito terrestre e período de atividade majoritariamente noturno. A dieta da espécie é composta por pequenos roedores, pequenos répteis e filhotes de aves, que são abatidos por constrição. A serpente foi encontrada pelo método de busca ativa, no Córrego do Buritizal – FAL/UnB, área de cerrado sensu stricto.

A espécie distribui-se desde a fronteira do Panamá com a Colômbia até o nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil. Este marsupial arborícola noturno de pequeno porte (20±30g e 90±106mm), está associado geralmente a formações florestais típicas do Cerrado. É uma espécie que apresenta semelparidade e reprodução extremamente marcada, ocorrendo nas épocas de maior pluviosidade. Apresenta dieta onívora, alimentando-se de insetos, pássaros e frutos.